sábado, 14 de abril de 2012

O dia em que fui atropelado por uma moto

Relembrando o ano passado vejo o quanto eu realmente mudei. Até ano passado eu era um super-nerd que tinha poucos amigos e passava o dia todo no computador. Hoje, passo a metade do dia dormindo, mas continuo sendo um nerd. Ao menos agora me visto de forma menos nerd para dar uma "disfarçada", mas quem é nerd É NERD e não tem como esconder isso.

Mas nunca curti Star Trek

Pena que sumiu a minha carteirinha que utilizava para pagar apenas a metade nos cinemas daqui da cidade, a minha foto estava muito nerd. No ano passado eu ainda estava na oitava série, e estudava no Avelino Werner. Eu ia de bicicleta todo dia para a escola por um caminho e voltava por outro diferente, inclusive fui assaltado já uma vez na volta, mas contarei isso em outro post.

Esse caminho que eu fazia para ir para a escola era bem movimentado, mesmo as 6 horas da manhã, e já fazia um tempo que eu percebi que estava se tornando um caminho bem perigoso, mas como eu sempre fui para a escola por ele e nunca tive problemas, decidi continuar indo por ele. Até que em um dia (cujo não estou lembrado agora), quando já estava chegando perto da escola, uma moto saiu do nada de uma rua que eu estava passando.

Já não era a primeira vez que isso acontecia, já bati contra várias motos, mas em todas meu guidão entortou e nada mais, mas neste caso foi diferente. Eu fui pro chão na hora, mas o motoqueiro (que era um taxista) continuou em pé, obviamente. E como era SEIS HORAS da manhã, eu estava lesado. Alias, gosto de deixar um aviso para todos os meus amigos antes que eles se tornem grandes amigos, que é para não falarem comigo quando estou com sono, pois eu viro um completo lesado.

Seis horas da manhã você só pensa em como seria bom você estar na sua cama dormindo. Talvez este tenha sido um dos motivos para o acidente, talvez eu não tenha prestado atenção por que estava com sono. Alias, quando um caminho como o ir pra escola e voltar se torna seu cotidiano, você meio que começa a fazer isso automaticamente, vai pensando em bobagem e quando percebe já está em casa. O seu cérebro praticamente fez tudo por você e você nem ao menos percebeu.

Então, eu estava lesado e tudo que queria era chegar na merda da escola o mais rápido possível. Me levantei, arrumei a minha bicicleta desentortando a roda e o guidão, respondi pro moto-taxista que estava tudo bem e continuei minha jornada. Essa foi a minha maior burrice, por que na hora eu não sentia nada por que eu estava "quente".

Foi marromeno isso

Ao invés de eu voltar para a casa (e perder um dia de aula, o que não fazia diferença no Avelino, diferentemente do Nilton que tem prova todo dia), eu decidi ir para a escola mesmo assim. Conclusão: com o tempo comecei a "esfriar" e a sentir umas dores na perna, a mancar e até que na terceira aula simplesmente não conseguia andar. Pedi para a professora para me deixar ir falar com a diretora para ligar pra minha casa, e me retirei da sala de aula.
Depois de já estar em casa, começou o inferno. A dor era bastante insuportável, e só foi parar quando levei anestesia. No outro dia, já estava melhor e podia voltar a minha "cela" (aka turma, sala de aula). 

Nesta "brincadeirinha" perdi cenas como o meu amigo perder o BV com uma garota, que até hoje não sei se era feia ou bonita, já que os amigos que estavam na "cena do crime" não cooperam. Desde esse dia perdemos um grande integrante do nosso grupo bocas-virgens.

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